segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Lenda da Maia


Ainda hoje – diz-se entre os mais velhos – que nas Terras da Maia, muitos anos depois da menina já ter morrido, e durante o mês de Maio, se mantém o velho costume de pelos campos maiatos, vestidos de amarelo pelas flores do mês de Maio, se procurar por entre as maias floridas, aquela que reuna em si mesmo o cheiro dos mil perfumes e o som da música celestial... E, segundo a lenda, quem o descobrir, conseguirá ouvir a voz doce e quente da Maia do passado, e sentir-se-á, de novo, a música e os perfumes dos campos na primavera, misturados com uma agradável e dolente sensação de bem estar, de paz Há muitos, muitos anos, as terras da Maia ainda eram densas de florestas e de campos verdejantes. Os seus habitantes tiravam o seu sustento e a sua riqueza dos campos que cultivavam. Num belo dia do mês de Maio nasceu uma menina, de olhos muito azuis e cabelos cor de fogo. Seus pais, humildes e modestos camponeses, felizes com o evento, não se cansavam de contemplar aquele ser tão ágil e tão pequenino que lhes sorria.... Um sorriso grande que iluminava tudo! Desde o seu nascimento que aquela casa estava diferente, com um perfume estranho e uma música celestial que não se sabia de onde vinha... Cedo se aperceberam que qualquer coisa de anormal se passava com a pequenita: quando esta sorria, tudo em seu redor também sorria, uma música de encantar fazia-se ouvir, o perfume da primavera e uma sensação de paz e felicidade rodeava tudo e todos. Cada vez mais assustados com este fenómeno, os pais foram pedir conselho ao prior da aldeia. Este nada de anormal achou naquela criança, antes pelo contrário, foi Deus que quis que esta menina trouxesse consigo a música e o perfume das flores do mês de Maio. Os pais não ficaram lá muito satisfeitos com esta explicação e receosos que os vizinhos troçassem da filha quando se apercebessem das faculdades da criança manifestaram o seu medo... "Não seria nada de sobrenatural?!" O padre sorriu diante do receio daqueles pais assustados e sugeriu-lhes que quando a baptizassem, lhe dessem o nome de Maia, não só em homenagem ao mês de Maio, mês em que nascera, mas também ao mês das cores e dos perfumes do campo. Durante doze longos anos Maia foi crescendo, desenvolvendo-se em sabedoria e beleza, tomando-se numa linda rapariga. Seus pais cultivaram durante todos esses anos o medo da reacção dos vizinhos se descobrissem o dom da filha e fecharam-na em casa como que numa redoma, sem poder brincar com as crianças da sua idade, sem crescer com elas, sem amigos, sem contactos com outras pessoas que não fossem os seus pais. Maia não compreendia tal atitude, pois apesar do que lhe dizia seus pais, não se achava diferente das outras crianças. Mesmo assim e apesar dos seus protestos e dos sucessivos pedidos de esclarecimento, nunca os seus pais cederam e deixaram que ela enfrentasse a aldeia. A voz dos vizinhos foi crescendo ao longo destes anos. Preocupados com a criança que nunca saia de casa, que nunca viram brincar com as outras crianças, pediram ao prior que fosse ver o que se estava a passar. E este foi descobrir Maia, linda como as flores, rodeada de plantas e animais que foram os seus amigos e companheiros de brincadeiras durante todos estes anos. Sorrindo, levantou-se e beijou a mão do prior... e aqueles olhos azuis e o som da sua voz quente e cristalina tiveram o condão de transformar um céu triste num belo dia de primavera, luminoso, onde o cheiro dos campos floridos rodeavam tudo à sua volta e uma cálida sensação de paz e felicidade invadiu o corpo do padre já vergado pelo peso dos anos. Encantado com tal prodígio, mas zangado com a atitude dos pais, o prior levou-a para a igreja e lá, no final da Missa, apresentou-a a toda a aldeia que a acolheu, finalmente, no seu seio! Sorrindo, Maia agradeceu o cuidado demonstrado por todos. Foi nesta altura que o perfume das flores de Maio irrompeu pela igreja! Uma música suave, terna e repousante prendeu, como que enfeitiçados, os corações de todos os presentes! E foi assim que a fama do seu sorriso e a candura sua voz se espalhou rapidamente pelas aldeias vizinhas! Com o decorrer do tempo as romagens às Terras da Maia começaram a ser cada vez em maior número, só para verem com os seus próprios olhos aquela menina dos cabelos de fogo e de belos olhos azuis que, quando sorria ou falava tudo se modificava em seu redor... interior e de felicidade!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Magusto na escola

A nossa escola realizou no dia 15 de Novembro pelas 15h o Magusto.
Compareceram professores, funcionários, alunos e encarregados de educação. Foi um momento alegre, houve karaoke e imenso divertimento. Contámos com muitas castanhas e sumos variados.

A Lenda do S. Martinho

Martinho nasceu no ano de 316, em Sabária ( actual Hungria ). O seu pai era soldado do exército romano e deu-lhe uma educação cristã. Aos 15 anos Martinho foi para Itália e alistou-se no exército Romano, tornando-se mais tarde num general rico e poderoso.
Um dia de regresso a casa, cavalgava debaixo de forte tormenta. A chuva e o granizo caíam copiosamente, o vento, furioso, uivava e o frio parecia esmagar os ossos... Numa curva do caminho, deparou com um mendigo que, quase nu, se confundia com os troncos mirrados e enegrecidos da beira da estrada. Este, estendia um braço descarnado em busca de algum auxílio que o salvasse de uma morte certa.
O general, de coração apertado por tamanha desgraça, apeou-se do cavalo e passou a sua mão carinhosamente pela do pobre. Em seguida, desprendeu a espessa e quente capa que o protegia e, com um golpe seguro de espada, dividiu-a em duas partes. Estendeu uma das metades ao mendigo e agasalhou-se o melhor que pode com a restante...
Apesar de mal agasalhado e a chover torrencialmente, Martinho continuou o seu caminho, cheio de felicidade... Então, o bom Deus , ao presenciar este gesto, fez desaparecer a tempestade. O céu ficou límpido e surgiu um sol de estio, cheio de luz e calor. Nos três dias que ainda durou a viagem, um Sol radioso acompanhou o general .É assim que todos os anos, em Novembro, somos presenteados com, pelo menos, três magníficos dias de Sol , para que a memória dos homens, tantas vezes curta não se esqueça do desinteresse do gesto que salvou a vida ao mendigo.

- É o Verão de S. Martinho.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Festa do Halloween na escola














A escola preparou uma festa para comemorar o Halloween que se realizou no dia 31/11/08 . Um concurso de abóboras animou o polivalente. Varios alunos participaram com abóboras divertidas e originais: uma exposição que assustou vários alunos que, vestidos a rigor, se divertiram a assustar os outros colegas.
O Halloween foi bem engraçado!

Vida saudável


"Vida saudável" é um dos temas que a escola Dr. Vieira de Carvalho organizou para os alunos da nossa escola. Foram feitas várias palestras e debates de diversos temas. Falou-se também de hábitos de vida, de alimentação saudável, do stress…

O presidente do Conselho Executivo, Professor Mesquita, disse que a comemoração do aniversário é uma homenagem ao patrono da nossa escola, Dr. Vieira de Carvalho. Com estas iniciativas queremos dignificar duas coisas: a nossa escola e o seu patrono.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Aeroporto Francisco Sá Carneiro


O Aeroporto Francisco Sá Carneiro esta situado numa importante zona industrial e comercial do País, 11 km da cidade do porto.Apesar de pertencer a uma freguesia da cidade de matosinhos, geograficamente, o aeroporto encontra-se muito proximo da maia. É, por isso,uma porta privilegiada para uma das maiores zonas industriais de portugal, beneficiando em muito empresas e as pessoas do nosso concelho(Maia).

Depois de sofrer profundas renovaçoes para acolher os seus utentes com todo o conforto e funcionalidade, o Aeroporto Fracisco Sá Carneiro poderá desenpenhar com qualidade o seus lugar de infra-estrutura principal em toda a região noroeste peninsular. É considerada uma entrada na zona das grandes fabricas e indústrias como a sapataria, mobiliario, vestuario serviços, que dão um enorme contributo à economia do país.

A aerogare dispõe de um conjunto de serviços com cafetarias e comercio.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Freguesia de Vila Nova da Telha



Local com algum povoamento na época romana tendo, após a Reconquista Cristã, sido reorganizada e aparecendo em 1258 com a designação de "Vila Nova".

Conta a história que nesta freguesia eram produzidas telhas de barro em grandes quantidades.O quartel do Santo Ovídio em Vila Nova de Gaia, e o Mosteiro de Leça de Balio foram alguns dos monumentos em que foram usadas telhas fabricadas nesta freguesia. Em 1678, o Bispo do Porto, Dom João de Sousa, designou nas constituições que Vila Nova passaria a chamar-se Vila Nova da Telha.

A Vila Nova da Telha é uma freguesia portuguesa do concelho da Maia, com 6,06 km quadrados de área e 5368 habitantes (2001).

Densidade:885,8 hab/km quadrados.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Moreira da Maia - A nossa Vila


A freguesia de Moreira é uma das mais históricas e antigas da região de entre o Douro e Ave, ou seja "da Mui antiga Terra da Maia". A "Vila Moraria", como é referida pelos notários de meados da Idade Média, aparece pela primeira vez de forma segura referida em documentos do início do sec. x, isto é, quase dois séculos antes do nascimento de Portugal.
A isto se deve o facto de nesses tempos recuados se ter sediado um Mosteiro que, algumas décadas mais tarde, se viria a transformar numas das importantes instituições religiosas entre Douro e Ave: o mosteiro do Divino Salvador de Moreira, que é hoje a Igreja Matriz de Moreira, e que por ter instituído um centro de peregrinação e demonstração de fé, merece o título de "Catedral das Terras da Maia".


No interior é de realçar o revestimento azulejar, a talha dourada, algumas imagens dimensionadas à escala humana, bem como um imponente orgão setecentista (único em Portugal) que foi da autoria do organeiro alemão Arpshnitger, e restaurado recentemente.


Existe também a relíquia do Santo Lenho de Moreira, já referida no testamento de Gonçalo Guterres, em 1085. Trata-se de um pequeno pedaço de madeira que se crê ter pertencido à Cruz de Cristo, e que se encontra encostado num esplêndido relicário, verdadeira jóia da ourivesaria portuguesa.

No que diz respeito ao património arquitectónico religioso, há ainda a salientar as capelas da Senhora Mãe dos Homens e de Cristo-Rei em Pedras- Rubras, Santo António na Guarda, Santa Luzia em Crestins e o Cruzeiro do Padrão de Moreira, setecentista.

Há ainda outras construções de realce, casas, quintas, pontes, aeroporto, etc.

Em Moreira veio acampar o exército de D. Pedro IV, desembarcado em Pampelido, em 1832, num local do lugar de Pedras Rubras, ainda hoje chamado "Campo do Exército do Libertador" (Largo da Feira). D. Pedro IV pernoitou a poucos metros dali, numa casa pertencente a um lavrador de nome Martins de Andrade, que ficou na Rua de Pedras Rubras, e que tem uma lápide na parede,relembrando tal facto.

Moreira foi a terra de Portugal continental onde, pela primeira vez, acampava o exército liberal que, marchando sobre o Porto, daria início à guerra civil, de que resultaria o regime Constitucional que perdurou até à Implantação da República.

Trabalho elaborado pelo Grupo 2

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

25 anos

Este ano lectivo (2008/09) a Escola EB2,3 Dr. Vieira de Carvalho vai comemorar os 25 anos.
A turma do 6ºA está a trabalhar, no âmbito de Área de Projecto, o passado e o presente da nossa escola.